sábado, 21 de maio de 2011

Guarani e Kaingang no Rio Grande do Sul por Alessandra Andréia Conceição Lanius e Greice Hochmüller

Povo Guarani
Os guarani são um dos povos indígenas mais representativos da América Latina, tendo sua população atual em torno de 30 mil pessoas, distribuídas em estados das regiões centro-oeste, sudeste e sul e também em países vizinhos.
Eles são silenciosos, mas suas palavras são ricas em imagem e expressão. Com lendas, crenças, músicas, podem resgatar conhecimentos ancestrais. As músicas significam cultura e refinamentos espirituais. O artesanato é sempre preocupado em retratar a mata e os seres vivos. Eles caçam, pescam, mas mesmo assim têm amor pela natureza.
As famílias, preferencialmente formadas do casamento entre parentes, eram poligâmicas e, em tempos passados, o número de mulheres era o indicador de status do homem. Apresentam a divisão de tarefas bem demarcada: os homens ficam responsáveis pela pesca e caça, por exemplo, enquanto as mulheres pelas atividades mais ligadas aos cuidados com a casa e a agricultura.

Povo Kaingang
            Os Kaingang são um dos cinco povos indígenas mais populosos no Brasil, com cerca de 29 mil pessoas. No entanto, ocupam 30 áreas reduzidas. Distribuídos, seu território está presente nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e correspondem a quase 50% de toda população dos povos de língua Jê.
            Uma característica peculiar dos Kaigangs é a designação metades clânicas para a divisão que marca a distinção mais importante entre membros na sociedade Kaingang é a associação das metades e com seus respectivos "pais ancestrais", homônimos das metades, ou seja, existe uma noção de descendência (uma vez que podemos identificar metades clânicas) quanto para a teoria da alianças/casamentos (uma vez que tais metades são também exogâmicas).
            Para os “casamentos”, os Kaigangs se dividem em dois subgrupos, os Kamé e os Kanhru que são identificados por suas pinturas: os Kamé, riscos compridos e os Kanhru, pequenos círculos.
(Texto escrito por Alessandra Andréia Conceição Lanius e Greice Hochmüller, da disciplina Povos indígenas, educação e escola da Faculdade de Educação da UFRGS).

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