sábado, 28 de maio de 2011

Guarani e Kaingang no Rio Grande do Sul por Gabriela Passuelo

GUARANI
“A Cosmovisão xamânica Guarani considera a sociedade como um todo, em que a educação não separa, espacial e temporalmente, das demais práticas” (BERGAMASCHI; MENEZES, 2009, p. 87).
As crianças desde pequenas observam a natureza, as atividades dos adultos, e os imitam, assim se desenvolvendo. Quanto mais velha for à pessoa é provável que ela seja a mais sábia. A oralidade também é muito importante para a educação tradicional Guarani, não apenas a fala, mas a escuta respeitosa e atenta à palavra. As crianças escutam as histórias de antigamente dos mais velhos, também como forma de aprendizado.
 O respeito é fundamental para os Guarani, os adultos não repreendam e nem castigam as crianças, eles acolhem e observam as características de cada um. E, dão conselhos, que são as palavras de ensinamento.
             Os Guarani valorizam muito a natureza, ela é a grande inspiradora na e da educação tradicional. Eles aprendem a se relacionar com todos os elementos da natureza e da mata, podendo explorá-la, senti-la, mas nunca ultrapassam os limites.

BERGAMASCHI, Maria Aparecida; MENEZES, Ana Luisa Teixeira de. Educação Ameríndia: a dança e a escola guarani. Santa Cruz do Sul, RS: EDUNISC, 2009.
KAINGANG

            Os Kaingang possuem um sistema dualista, isto é, são divididos em metades denominadas Kamé e Kainru e esta denominação não é dada somente para os homens e mulheres, mas também para os animais, as plantas, os minerais e os seres celestes. Tanto Kamé quanto Kanhu são obrigados a se casarem com alguém da metade oposta e todos os filhos serão denominados com a mesma simbologia do pai. Através da pintura corporal eles também fazem a representação deste sistema: Kamé os desenhos são compridos e Kainru os desenhos são arredondados.
            Os artesanatos feitos pelos Kaingang são bastante rústicos, utilizam várias cores e sementes, toda coloração e trançado têm significados. A matéria prima é retirada da mata, por exemplo: pegam a taquara, cortam, deixam secar, cortam em tiras pequenas, (neste caso depende do tamanho do balaio) e fazem o trançado. A produção é feita junto com as crianças que observam e vão aprendendo desde cedo a manusear os materiais e instrumentos, como o facão por exemplo.
(Texto escrito por Gabriela Passuelo, da disciplina Povos indígenas, educação e escola da Faculdade de Educação da UFRGS).

sexta-feira, 27 de maio de 2011

SAÍDA DE CAMPO EM SOLO INDÍGENA

No dia 21 de maio, último sábado, os alunos da disciplina de Povos Indígenas, Educação e Escola, da Faculdade de Educação da UFRGS realizaram sua primeira saída de campo, em uma visita ao povo Charrua, localizado na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre. Com esta saída, depois de um estudo geral a respeito dos povos indígenas, os alunos puderam ver na prática como é uma aldeia indígena, qual o modo de vida deles, onde eles vivem, literalmente, e fizeram uma reflexão a respeito do que vem sendo estudado. Para alguns, houve um “choque” e a pergunta: ‘Por que não é tudo diferente?’ Mas com um pouco de reflexão e estudo chegamos à conclusão de que aqueles são os seus costumes, e para eles, ser tudo diferente como nós pensamos é que seria estranho. Outros ficaram impressionados com a capacidade que eles possuem de dividir tudo, morar tanta gente numa mesma casa e não haverem desavenças, todo mundo se dar bem.
O certo é que essa visita marcou bastante a todos os alunos. E todos ficaram muito felizes de terem passado uma tarde tendo contato com uma cultura tão diferente da nossa e terem ganhado uma pintura especial da Cacique Aquabe, como pode ser visto na foto a baixo:

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Guarani e Kaingang no Rio Grande do Sul por Mariana Duarte e Cindy Nunes

De acordo com a leitura dos textos pude perceber que os povos indígenas contribuem de maneira decisiva para a diversidade étnica e cultural no Brasil. Segundo o dicionário da língua portuguesa, a palavra índio significa nativo, natural de algum lugar. Contudo sabemos que essa denominação tem origem de um erro náutico, quando Cristovam Colombo em 1492 na viagem que tinha como destino às Índias, desembarcou na América e atribuiu a denominação de índios aos moradores desta terra. E o nome índio se conservou até os dias de hoje.
Cada pessoa indígena é pertencente a um povo, e possue uma denominação própria. No Rio Grande do Sul temos os povos indígenas denominados Guarani, Charrua e Kaingang. Eles vivem, em sua maioria, em locais mais afastados da cidade. Cada povo indígena tem um sistema próprio de educação, mas em geral podemos compreendê-la em três pontos principais que formam uma unidade: a economia da reciprocidade; a casa, o pátio, como um espaço educativo doméstico da família e da rede de parentesco; a espiritualidade, como concentração simbólica de todo o sistema (rituais mitos...).
Porém, mesmo com toda essa organização educacional, muitas aldeias adotam a escola como uma maneira de aprender como funciona o sistema de vida fora da aldeia.
Os Kaingang estão vinculados, culturalmente, às sociedades Jê Bororo, Kren-Krôre, suya e timbira. A população Kaingang é uma das maiores do território brasileiro, atingindo mais de 20.000 pessoas, segundo dados de 1994.
Encontramos os grafismos, os símbolos da cultura Kaingang em grande variedade de objetos, como por exemplo, trançados, utensílios confeccionados em cabaças, troncos de pinheiros e nos seus próprios corpos. Seus traçados revelam formas vinculadas a percepção dual do cosmos, enfatizando sua organização social baseada em duas metades exogâmicas e complementares, denominadas Kamé e Kainru-kré.
Téi e Ror são os nomes dos símbolos, dos grafismos que identifica os Kamé e Kainru-Kré, respectivamente. Alguns desses grafismos servem para representar as duas metades  Kaingang. Tanto os Kamé como os Kainru-Kré, e os símbolos surgidos dessa mistura recebem o nome de Ra iãnhiá. Segundo os Kaingang de Nonoai, essa marca, esse símbolo misturado (Ra iãnhiá) indicariam um indivíduo com um grau de autoridade sobre as duas metades. Essa marca, atualmente, é a mais comum na pintura corporal dos Kaingang do Rio Grande do Sul. As aldeias Kaingang se localizam mais no sul do Brasil (São Paulo, Paraná. Santa Catarina e Rio Grande do Sul), principalmente em áreas de florestas.
O modo de vida do Guarani valoriza os aspectos culturais tanto da criança como do jovem e que envolvem a memória, a emoção, a mente humana, os sujeitos éticos e estéticos. O ensino Guarani respeita o ciclo da vida, de forma que os conteúdos trabalhados possibilitem uma construção coletiva dos conhecimentos.
No contexto dos espaços ritualísticos de educação, destaco a forma como as crianças são educadas no cotidiano. A criança vive no mundo dos sentidos e dos espíritos. Esta é observada dentro de uma relação de confiança, como expressão do sagrado. A dança é parte das vivências infantis de movimento, energia vital conectada à dimensão transcendental. Os sentimentos produzidos a partir da vitalidade são de alegria e entusiasmo, e da transcendência são de serenidade e beatitude, q que geram como evolução humana a experiência de autonomia e êxtase.
A Língua Guarani, no Brasil, está subdividida em três dialetos: O Mbyá, o Nhandeva, e o Kaiowá. Seus falantes estão localizados nos estados da região sul, sudeste e centro-oeste brasileiro e são agrupados em aldeias (Tekoá). Os Guaranis estabelecem sentidos aos grafismos presentes nas cestas, nas pinturas e em todos os outros objetos produzidos por eles. Enfatizam conceitos de uma ecologia simbólica, de um esquema cultural de concepção do meio ambiente que aponta para conceitos cosmológicos.
A arte mbyá e nhandeva destaca em seus padrões gráficos, os domínios da natureza e da sobrenatureza, através da representação de seres primitivos: deuses, animais, vegetais e outros elementos dos cosmos. Os símbolos mbyá-guarani e nhamdeva-guaranis apresentam características bem marcantes: são traços abstratos, formas geométricas. Seu padrão (geométrico e abstrato) remete a um significante da natureza ou da sobrenatureza, estabelecem uma “ponte” de comunicação com Ñanderevuçu (divindade Guarani).
A pintura corporal Guarani (yti) tem a ver com momentos de crise, marcando na pessoa processos de rituais de passagem, ou como proteção contra doenças ou infortúnios. Nos dois casos, a pintura tem ligação com a religiosidade Guarani.
A cura está ligada ao acompanhamento ativo da comunidade em torno da pessoa doente. Na Opy, as regras são os ritos, cada um dos índios deve saber o que fazer: se vai dançar, se vai tocar o takuapu, se vai ajudar o Karaí na cura. Aueles que não têm uma função determinada no grupo, ficam sentados observando, orando, alguns até adormecem. Um detalhe importante é que todos fumam seus respectivos pethenguás. A pessoa Guaranicostuma ter uma vida ativa nas decisões políticas, sociais e econômicas de sua sociedade.
(Texto escrito por Mariana Duarte e Cindy Nunes, da disciplina Povos indígenas, educação e escola da Faculdade de Educação da UFRGS).

Guarani e Kaingang no Rio Grande do Sul por Marina Salva

POVO KAINGANG
Hoje, as aldeias kaingang estão localizadas nos quatro Estados mais ao sul do Brasil, ou seja, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. A população kaingang é uma das maiores do solo brasileiro, abrangendo cerca de 20.000 sujeitos (de acordo com estimativas de 1994). Os kaingang pertencem à família lingüística jê do tronco macro-jê e, em integração com os xokleng, compõem o grupo jê meridionais. Sozinhos, os kaingang satisfazem quase 50% de toda população dos povos de língua jê, sendo um dos cinco povos indígenas mais populosos no Brasil.
Os traços das formas e grafismos estão atrelados à percepção presente do cosmos, ressaltando e abreviando sua organização social, que é fundamentada em duas metades exogânicas, assimétricas e integrantes (Kamé e Kainru-kré). A entrada de escolas em aldeias kaingang se deu após a instalação do SPI (Serviço de Proteção aos Índios), no início do século XX.

POVO GUARANI
Os guaranis estão presentes principalmente nos estados brasileiros das regiões sul, sudeste e centro-oeste. A língua guarani é reconhecida, no Brasil, em três dialetos: o mbyá, o nhandeva e o kaiowá.
A procedência divina dos grafismos encontrados na cultura material, cuja origem é exterior ao domínio dos seres humanos e da sociedade, está bem apontada e permanece sendo lembrada e re-atualizada, o que comprova a relação entre a ornamentação e o mundo sobrenatural. Para a aldeia guarani, o milho é tido como uma planta que permite o atrelamento entre dois mundos (o espiritual e o terreno), e também como um fator integrador da comunidade.
Na aldeia guarani está presente o educador que orienta toda a comunidade, o Karaí. Ele existe para amparar os sujeitos (qualquer pessoa: branco, índio, pobre, rico). Os apoiadores dos rituais (aqueles que cuidam do fogo, das velas, do desenho da brasa, entre outros) são nomeados Yvyra’ija Kuery. No povo guarani os aprendizados são trabalhados na presença de indivíduos de todas as idades, desde crianças com meses de nascimento até os mais velhos. Outro ponto importante da educação desse povo é a ausência de gritos e de palmadas como corretivos ou mecanismos de punição.
(Texto escrito por Marina Salva, da disciplina Povos indígenas, educação e escola da Faculdade de Educação da UFRGS).

terça-feira, 24 de maio de 2011

Guarani e Kaingang no Rio Grande do Sul por Nathália Gris Seibt

POVOS INDÍGENAS PREDOMINANTES NO RS


Estima-se que haja no Rio Grande do Sul 32.989 índios atualmente. Há três principais povos que habitam este estado: Guarani, Kaingang e Charrua. Vou contar um pouco a respeito dos povos Guarani e Kaingang:

Guarani
           
Os povos Guarani possuem vários subgrupos étnicos, cada um com especificidades diferentes. Eles organizam-se em aldeias denominadas Tekoá, que são constituídas, normalmente por uma família grande ou da união de duas ou mais famílias. Eles possuem uma alimentação rica em alimentos extraídos da natureza, como o amendoim, a mandioca, folhas e frutas da mata. O milho é considerado o bem mais precioso, pois com ele é possível que se faça muitas coisas como canjica, farinha, etc. Por isso, é fundamental que eles possuam terras para plantar e condições de criar animais. Para eles, não adianta dar alimentos prontos, pois eles já possuem sua maneira de alimentarem-se da terra.
            As danças guarani normalmente são ao som de violão de cinco cordas, violino com três cordas e um tambor de marcação (no lugar das varetas de bambu) e os movimentos são como se estivessem na mata pulando sobre cipós ou evitando a briga com animais rastejantes (é como se fosse um caminhar-dançando-pulando).
            A forma de sustento dos Guarani é através do artesanato, como acontece com a maioria dos povos indígenas e depende de feiras e locais para propiciar sua exposição e comercialização.
Kaingang
            Também chamados de Caingangues, ou Kanhgág, os Kaingang possuem linguagem da família linguística jê. Este povo utiliza a caça, a pesca, a coleta e agricultura complementar para organizar-se economicamente. Quando podem caçar, eles utilizam pequenos e grandes mamíferos das florestas subtropicais, tais como cateto, veado, anta, quati, queixada, etc e as aves jacu, papagaio, macuco, uru, nambu, etc. Eles não têm o costume de consumir tamanduás, jaguatirica, ariranha, lontra. Diferentemente dos Guaranis, não é comum para os Kaingang, caça com armadilhas. Costumam caçar aves e animais com seus arcos e flechas. Pinhão, mel, palmito, frutas silvestres, larvas de insetos, verduras, erva-mate, etc., destacam-se como recursos naturais por eles coletados. A pesca também é considerada um importante meio de alimentação dos Kaingang.
            A respeito da educação escolar dos Kaingang, posso dizer que evoluiu bastante nos últimos anos, possibilitando assim um maior acesso dos deles à escola. Antigamente havia apenas formação de professores brancos. A partir dos anos 70, com a escola Guarita, da FUNAI, formaram-se 50 professores “monitores” (que possuiam formação apenas no primeiro grau). Atualmente as escolas Kaingang possuem alguns professores de origem Kaingang formados, e algumas escolas possuem ensino bilingue (português-kaingang).
(Texto escrito por Nathália Gris Seibt, da disciplina Povos indígenas, educação e escola da Faculdade de Educação da UFRGS).

Guarani e Kaingang no Rio Grande do Sul por Andréia Rosa da Silva

APRESENTAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS
guarani E Kaingang

            Reconhecer a diversidade é o primeiro passo para respeitarmos aquilo que aos nossos olhos parece diferente. Se hoje perguntarmos a alguns habitantes de Porto Alegre se eles conhecem algum índio, certamente ouviremos a resposta de que eles estão no Parque da Redenção ou no Centro da capital vendendo seu artesanato e cantando suas canções. Será que é simples assim? Todos são apenas “índios”?
            Essas indagações remetem ao fato de que pouco conhecemos a respeito dos povos que já habitavam nosso território no momento de sua “descoberta” pelos europeus, pois devido a um erro geográfico todos acabaram denominados de índios, já que se pretendia chegar às Índias em busca de especiarias. No Rio Grande do Sul, atualmente, temos os povos Guarani, Kaingang e Charrua representando essa diversidade de cultura que pouco é ensinada em nossas instituições escolares.
            As terras indígenas dos índios Kaingang encontram-se predominantemente ao norte do estado, assim como os Guaranis, porém essas também se localizam no litoral, Porto Alegre e região metropolitana. Tanto Guaranis quanto Kaingangs têm na oralidade uma marca forte da sua cultura e são povos com saberes próprios e línguas distintas. “A língua guarani (família linguística tupi-guarani do tronco tupi) costuma ser dividida, no Brasil, em três dialetos: o mbyá, o nhandeva e o kaiowá” (SILVA, 2008, p.29). Com relação aos kaingang, “[...] esta sociedade pertence à família jê do tronco macro-jê e, juntamente com os xokleng, compõe o grupo de sociedades indígenas jê meridionais” (SILVA, 2008, p.30).
            Entre os Guaranis predominam duas formas de aprender: uma ligada à curiosidade, em que há uma busca pelo saber, e a outra é a revelação, dada pelas divindades quando a pessoa vive de acordo com os preceitos da cultura Guarani. Sua liderança espiritual está centrada na figura do Karaí, que também representa o educador que orienta toda a comunidade e, portanto, é visto como uma pessoa de imensa sabedoria para poder ocupar esse lugar de destaque.
            O povo Kaingang tem uma organização dualista, dividindo-se em metades chamadas de kamé e kanhru. De acordo com essa orientação os homens e mulheres são obrigados a casar com a metade oposta, sendo que se existe uma descendência patrilinear, ou seja “No caso do pai kamé, todos os filhos do casal, meninos e meninas, pertencem a kamé; respectivamente, todos os filhos do pai kanhru são kanhru.” (ROSA, 2008, p.49).
            Ainda existe uma enorme gama de conhecimentos a serem analisados para conhecermos mais dos povos que originaram nosso estado e que ainda hoje são hostilizados em sua cultura. Nos falta reconhecer que, por exemplo, com relação à educação formal os indígenas estão mais avançados do que nós, os “brancos”, já que são alfabetizados em sua língua materna e em português, para que assim possam se comunicar, vender seu artesanato e dar continuidade a seus estudos, principalmente fora de suas aldeias, realizando assim um avanço para um diálogo intercultural.
(Texto escrito por Andreia Rosa da Silva, da disciplina Povos indígenas, educação e escola da Faculdade de Educação da UFRGS).

sábado, 21 de maio de 2011

Guarani e Kaingang no Rio Grande do Sul por Alessandra Andréia Conceição Lanius e Greice Hochmüller

Povo Guarani
Os guarani são um dos povos indígenas mais representativos da América Latina, tendo sua população atual em torno de 30 mil pessoas, distribuídas em estados das regiões centro-oeste, sudeste e sul e também em países vizinhos.
Eles são silenciosos, mas suas palavras são ricas em imagem e expressão. Com lendas, crenças, músicas, podem resgatar conhecimentos ancestrais. As músicas significam cultura e refinamentos espirituais. O artesanato é sempre preocupado em retratar a mata e os seres vivos. Eles caçam, pescam, mas mesmo assim têm amor pela natureza.
As famílias, preferencialmente formadas do casamento entre parentes, eram poligâmicas e, em tempos passados, o número de mulheres era o indicador de status do homem. Apresentam a divisão de tarefas bem demarcada: os homens ficam responsáveis pela pesca e caça, por exemplo, enquanto as mulheres pelas atividades mais ligadas aos cuidados com a casa e a agricultura.

Povo Kaingang
            Os Kaingang são um dos cinco povos indígenas mais populosos no Brasil, com cerca de 29 mil pessoas. No entanto, ocupam 30 áreas reduzidas. Distribuídos, seu território está presente nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e correspondem a quase 50% de toda população dos povos de língua Jê.
            Uma característica peculiar dos Kaigangs é a designação metades clânicas para a divisão que marca a distinção mais importante entre membros na sociedade Kaingang é a associação das metades e com seus respectivos "pais ancestrais", homônimos das metades, ou seja, existe uma noção de descendência (uma vez que podemos identificar metades clânicas) quanto para a teoria da alianças/casamentos (uma vez que tais metades são também exogâmicas).
            Para os “casamentos”, os Kaigangs se dividem em dois subgrupos, os Kamé e os Kanhru que são identificados por suas pinturas: os Kamé, riscos compridos e os Kanhru, pequenos círculos.
(Texto escrito por Alessandra Andréia Conceição Lanius e Greice Hochmüller, da disciplina Povos indígenas, educação e escola da Faculdade de Educação da UFRGS).

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Guarani e Kaingang no Rio Grande do Sul por Mariana Ferrão

Quando se fala em índio no Brasil, a primeira imagem, para muitos, é de alguém que usa cocar, anda sem roupas, vive da caça e da pesca, mora em ocas. Parece que os povos indígenas não podem evoluir e devem viver como seus ancestrais. Parece ser proibido ao índio usar celular, internet, frequentar escolas ou fazer uso de qualquer tecnologia do “mundo branco”.
            No Rio Grande do Sul, dois povos indígenas são mais numerosos: os Guarani e os Kaingang. Estes povos indígenas valorizam muito o seu passado, mas como uma forma de preservar a sua cultura e constituir o seu modo de ser.
            A cultura indígena é transmitida através da dança, do canto, dos rituais de cura e a palavra é o recurso mais importante para passar aos seus descendentes o modo de vida que constitui o povo indígena.
            A educação indígena é voltada para o seu povo, para o seu desenvolvimento e sua defesa e acontece no dia-a-dia das aldeias, podendo a escola ser uma aliada, pois sabendo ler e escrever o índio pode se defender do povo “branco”, pois precisa saber o que falam sobre ele, já que são poucos os que se preocupam em saber o que ele fala.
            Hoje, o índio pode ser encontrado nos diversos segmentos educacionais, inclusive Universidades, mas o seu maior objetivo é ajudar o seu povo para que possam evoluir com a menor interferência externa possível, buscando resguardar o seu modo de ser.
            Independente de ser Guarani ou Kaingang, são povos indígenas que desejam o reconhecimento de suas culturas e suas especificidades.
(Texto escrito por Mariana Ferrão de Souza, da disciplina Povos indígenas, educação e escola da Faculdade de Educação da UFRGS).

Guarani e Kaingang no Rio Grande do Sul por Eliane Denise Cipolatt e Siomara Gioda Rosa

- Guarani -
            Os guaranis são um dos mais representativos povos indígenas da América do Sul (Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil). Sua população encontra-se dividida em diversos subgrupos étnicos que possuem especificidades dialetais, culturais e cosmológicas, diferenciando assim sua forma de ser Guarani dos demais.
            As populações guaranis contemporâneas vivem em pequenas reservas, acampamentos à beira de rodovias ou habitam ainda espaços geograficamente isolados. Suas principais atividades econômicas são a confecção e a venda de artesanatos – cestaria com taquara e cipó, estátuas de madeira e colares com semente nativa, a coleta de raízes, ervas e frutos silvestres e o plantio de suas sementes tradicionais.
            Contra todas as formas de dominação (educativa, militar, econômica e religiosa), o povo Guarani foi capaz de manter seu espírito livre ao transformar em escudo de proteção o ininterrupto processo de transmitir de geração para geração sua língua e cultura e ter sua principal arma na filosofia da Busca pela Terra Sem Males.
            No Brasil, segunda a Fundação Nacional de Saúde e o conselho Indigenista missionário a estimativa é de que a população Guarani seja aproximadamente de 50 mil pessoas.
            - 80% (Mato Grosso do Sul)
            - 20% (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e uma reserva no Pará)

- Caingangue -
            Os caingangues ou kaingang são um povo indígena do Brasil Meridional. Sua cultura desenvolveu-se à sombra dos pinheirais, a pelo menos dois séculos. Sua extensão territorial compreende a zona entre o rio Tietê (São Paulo) e o rio Ijuí (Rio Grande do Sul), é um povo constituído por aproximadamente 30 mil pessoas.
            Atualmente, os caingangues ocupam cerca de 30 áreas reduzidas nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com uma população aproximada de 29 mil pessoas, estando entre os cinco povos indígenas mais populosos do Brasil.
            Kaingang e Guarani são as únicas etnias indígenas contemporâneas do estado do Rio Grande do Sul. (nos últimos anos ocorre também o “reaparecimento” dos charrua). Cada um desses povos conserva características peculiares, mantendo hábitos, costumes e tradições que engrandecem a diversidade cultural brasileira.
            O espaço urbano integra-se hoje aos modos de viver dos kaingangs e de forma dinâmica, eles mantém uma relação direta através da comercialização de seus produtos, das lutas pela garantia de direito à saúde, educação e por espaços onde possa expor seus trabalhos de artesanato e preservar seus hábitos e rituais.


(Texto escrito por Eliane Denise Cipolatt e Siomara Gioda Rosa, da disciplina Povos indígenas, educação e escola da Faculdade de Educação da UFRGS).


Guarani e Kaingang no Rio Grande do Sul por Aline Guilhão

Sobre a Educação Escolar Indígena Guarani e Kaingang.

 
As características da educação escolar indígena Guarani e Kaingang, segundo os dados da secretaria de Estado da Educação, não se diferencia muito em suas principais características, a não ser pela quantidade de escolas nas aldeias. A legislação que institui a escola indígena específica e diferenciada é a mesma para as duas etnias.
Existem 54 escolas estaduais de ensino fundamental Kaingang, e 13 escolas Guarani. Em ambas essas Escolas, destacam-se a presença de professores da comunidade, canal de diálogo com o mundo não indígena e estratégias de afirmação étnica e de contato com os conhecimentos e saberes do mundo não indígena.
Esse novo ordenamento político para a educação escolar indígena teve início somente na década de 80. A Constituição Federal de 1988 assegura a possibilidade de uma escola específica, diferenciada, intercultural e bilíngüe.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEM/1996 – assevera legalmente o uso das línguas maternas nas escolas indígenas, proporcionando a “recuperação de suas memórias históricas, a reafirmação de suas identidades étnicas, a valorização de suas línguas e ciência” (art. 78). (REFERENCIA, 2009, p. 92)

Sabemos que a lei, por si só, não garante uma prática escolar diferenciada. Nas aldeias, diversas vezes, aparece a dificuldade de instituir essa escola com características próprias e propostas didáticas diferenciadas. Um dos problemas é característica homogeneizadora que a escola tem como um valor arraigado a muitos e muitos anos. Esses valores que permeiam o âmbito escolar, também constituem muito do pensamento de alguns gestores de políticas públicas de educação escolar, que por pensarem assim, não estão ainda preparados para lidar com a diferença.
Observa-se nas aldeias, principalmente nos mais velhos, uma ética do cuidado no sentido de preservar o modo de vida indígena. Essa ética do cuidado é oposta a uma lógica destrutiva, que segrega. Pelo contrário, é um movimento que agrega e acolhe. Às vezes a lógica escolar não consegue compreender que as possíveis mudanças provocadas pelas suas práticas escolares - considerando a dinâmica cultural própria dos grupos humanos que se recriam – possuem um potencial de destruição para as sociedades indígenas.
Para alguns não é fácil ver essa apropriação da escola pelos povos indígenas. Perceber a escola, que é uma instituição da sociedade ocidental feita para validar seus valores, ser apropriada e recriada pelos povos indígenas por práticas diferenciadas, ressignificação de conteúdos escolares e a instituição de tempos e espaços próprios. Digo que não é fácil para alguns, pois nosso olhar já está marcado para o já existente, o já estabelecido.
Diante disso, acredito que a instituição escolar que já chegou até as aldeias deva respeitar os limites desses povos originários que tanto já padeceram com a intervenção de outra cultura sobre a sua, todos que conhecem a história de como se formou o nosso povo brasileiro, sabem o verdadeiro horror pelo qual foi submetido às sociedades indígenas daquela época.  



Referência

RS índio: cartografias sobre a produção do conhecimento/ org. Gilberto Ferreira da Silva, Rejane Penna, Luiz Carlos da Cunha Carneiro. – Porto Alegre: EDIPUCRS, 2009. 298 p.


(Texto escrito por Aline Guilhão, da disciplina Povos indígenas, educação e escola da Faculdade de Educação da UFRGS).


terça-feira, 10 de maio de 2011

Palestra que trata da implementação da lei 11.645

CONVITE PARA A PALESTRA:


A Lei 11.645 na sala de aula: os índios na história do Brasil

A aprovação da Lei 11.645 em 2008 alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação incluindo no currículo do Ensino Fundamental e Médio a obrigatoriedade do estudo da cultura e história dos povos indígenas. A partir dessa demanda, as escolas viram-se na necessidade de buscar maiores subsídios para trabalhar esse tema. É nesse sentido que a proposta desta mesa consiste em apresentar um panorama geral da participação dos grupos indígenas na história do Brasil, bem como propor algumas atividades pedagógicas que possam ser utilizadas em sala de aula. Além disso, procura apontar referências bibliográficas para que os interessados possam se aprofundar na temática.

Ministrantes:
Juliana Schneider Medeiros (PPG Edcucação UFRGS - mestranda)
Soraia Sales Dornelles (PPG História Unicamp - doutoranda)

Data: sábado, 14 de maio de 2011
Horário: 14h
Local: Memorial do Rio Grande do Sul
Rua Sete de Setembro, 1020 Praça da Alfândega - Centro Histórico

Bibliografia sobre história e cultura dos povos Indígenas

OS POVOS INDÍGENAS E A EDUCAÇÃO ESCOLAR

A temática indígena vem sendo abordada nas escolas não indígenas, a fim de abrir caminho para reflexões sobre esta diversidade étnica e contribuir para a construção de uma relação respeitosa e de valorização de todas as etnias. Diversas publicações de livros, roteiros bibliográficos, exposições, CDs e Vídeos relacionados às diversas etnias indígenas vem ganhando cada vez mais espaço no intuito de divulgar a diversidade sócio-cultural destas populações. Segue abaixo algumas das recentes publicações[1].


LISTA DE ALGUNS LIVROS DISPONÍVEIS NO MERCADO


AUTORES INDÍGENAS

JECUPÉ, Kaka Werá. A terra dos mil povos: história indígena do Brasil contada por um índio. São Paulo: Peirópolis, 1998.

JECUPÉ, Kaka Werá. Oré Awé Roiru’a ma – Todas as vezes que dissemos adeus – Whenever we Said goodbye. Editora: TRION, 2002.

JECUPÉ, Kaka Werá. Tupã Tenondé: a criação do Universo, da terra e do homem segundo a tradição oral Guarani. São Paulo: Peirópolis, 2001.

JEKUPÉ, Olívio; ilustrações das crianças Guarani. Verá: o contador de histórias. São Paulo: Fundação Peirópolis, 2003.

KITHÃULU, René; ilustrações do autor e das crianças Nanbikwara. Irakusu: o menino criador. São Paulo: Fundação Peirópolis, 2002.

MATÉ. O Menino e o Jacaré. São Paulo: Brinque-Book, 2003.

MUNDURUKU. Daniel; ilustrações de Rogério Nordes. Meu avô Apolinário: um mergulho no rio da (minha) memória. São Paulo: Studio Nobel, 2001.

MUNDURUKU, Daniel; ilustrações de Laurabeatriz. Histórias de Índio. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1996.

MUNDURUKU, Daniel; ilustrações de Marilda Castanha. O segredo da chuva. São Paulo: Ática, 2003.

MUNDURUKU, Daniel; ilustrações das crianças Munduruku da aldeia Kato. As serpentes que roubaram a noite e outros mitos. São Paulo: Fundação Peirópolis, 2001

MUNDURUKU. Daniel; ilustrações Marie Therese Kowalczyk. Kabá Darebu. São Paulo: Brinque-Book, 2002.

MUNDURUKU, Daniel. Coisas de Índio. São Paulo: Callis Editora, 2000.

MUNDURUKU, Daniel. Ilustrações de Maurício Negro. Outras tantas histórias indígenas de origem das coisas e do universo. São Paulo: Global Editora, 2008.

MUNDURUKU, Daniel. Ilustrações de Janaína Tokitaka. O homem que roubava as horas. São Paulo: Brinque-Book, 2007.

MUNDURUKU, Daniel. Ilustrações de Maurício Negro. O Karaíba: uma História do Pré-Brasil. São Paulo: Amarilys, 2010.

MUNDURUKU, Daniel. Ilustrações de Cecília Rébora. O Menino e o Pardal. São Paulo: Callis Editora, 2007.

MUNDURUKU, Daniel. Uma aventura na Amazônia. São Paulo: Editora Caramelo, 2007.

MUNDURUKU, Daniel. Contos Indígenas Brasileiros. São Paulo: Global Editora, 2004.

MUNDURUKU, Daniel. Crônicas de São Paulo: Um olhar indígena. São Paulo: Callis, 2004.

MUNDURUKU, Daniel. O diário de Kaxi: Um Curumim descobre o Brasil. São Paulo: Salesiana, 2001.

MANDURUKU, Daniel. Histórias que eu ouvi e gosto de contar. São Paulo: Callis, 2004.

MUNDURUKU, Daniel. Ilustrações de Rubens Matuck. O Olho Bom do Menino. São Paulo: Brinque-Book, 2007. 

MUNDURUKU, Daniel. Ilustrações de Maurício Negro. A Palavra do Grande Chefe. São Paulo: Global Editora, 2008.

MUNDURUKU, Daniel. Ilustrações de Maurício Negro. Parece que foi Ontem. São Paulo: Global Editora, 2006.

MUNDURUKU, Daniel. Caçadores de Aventuras. São Paulo: Editora Caramelo, 2006.

MUNDURUKU, Daniel. Ilustrações de Mate. Catando Piolhos, Contando Histórias. São Paulo: Brinque-Book, 2006.

MUNDURUKU, Daniel. Os Filhos do Sangue do Céu – e outras histórias indígenas de origem. São Paulo Landy, 2005. 

MUNDURUKU, Daniel. O onça. São Paulo: Editora Caramelo, 2006.

MUNDURUKU, Daniel. Ilustrações de Ciça Fittipaldi. As peripécias do Jabuti. São Paulo: Mercuryo Jovem, 2007.

MUNDURUKU, Daniel. A primeira estrela que vejo é a estrela do meu desejo – e outras histórias indígenas de amor. São Paulo: Global Editora, 2007.

MUNDURUKU, Daniel. Sabedoria das Águas. São Paulo: Global Editora, 2004.


TICUNA (vários autores); GRUBER, Jussara Gomes (org). O livro das árvores. São Paulo: Global, 2000.

YAMÃ, Yaguarê; ilustrações do autor, de Queila da Glória e das crianças Saterê Mawé. Puratig: o remo sagrado. São Paulo: Fundação Peirópolis, 2001



AUTORES NÃO-INDÍGENAS

BOFF, Leonardo. O casamento entre o céu e a terra - Contos dos povos indígenas do Brasil. São Paulo: Salamandra, 2001.

CANTELE, Bruna Renata; SCHNEEBERGER, Carlos Alberto; AFONSO, Eduardo José. Os                        povos das florestas. São Paulo: Editora do Brasil, 1998.

CASTANHA, Marilda. Pindorama, terra das Palmeiras. Belo Horizonte: Formato, 2000.

CASCUDO, Luís da Câmara. Literatura oral no Brasil. São Paulo: Editora Global, 2006.

GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. Viagem ao mundo indígena. Coleção Pawana, São Paulo: Berlendis e Vertecchia editores, 1997.

HOHLFELDT, Antônio. Porã. Porto Alegre: WS Editor, 2000.

HOHLFELDT, Antônio. A primeira guerra de Porã. Porto Alegre: WS Editor, 2000.

MINDLIN, Betty; e Narradores Indígenas. Terra Grávida. Rio de Janeiro: Rosa dos Ventos, 1999.

MINDLIN, Betty; e Narradores Surui Paiter.  Vozes de origem. Rio de Janeiro, São Paulo: Editora Record, 2007.

PORTELA, Fernando; MINDLIN, Betty. A questão do índio. São Paulo: Ática, 2008.

PREZIA, Benedito e Equipe da Pastoral Indígena da Arquidiocese de São Paulo. Conhecendo o mundo indígena – Caderno de atividades para séries iniciais. São Paulo: Paulinas, 2001.

PREZIA, Benedito e Equipe da Pastoral Indígena da Arquidiocese de São Paulo. Indígenas em São Paulo: Ontem e hoje – Subsídios didáticos para o Ensino Fundamental. São Paulo: Paulinas, 2001.

VILLAS-BOAS, Cláudio e Orlando. Xingu: os contos do Tamoin. São Paulo: Kuarup, 1986.


LIVROS DE CONSULTA PARA PROFESSORES

BAIOTO, Rafael; QUEVEDO, Júlio. São Miguel: A saga do povo missioneiro. Porto Alegre, Martins Livreiro, 2005.

BERGAMASCHI, Maria Aparecida (org). Povos Indígenas e Educação. Porto Alegre: Mediação, 2008.

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Por onde começar uma pesquisa sobre os índios? - Roteiro Bibliográfico, 1996.

GRUPIONI, Luis Donizete Benzi (org.). Índios no Brasil. São Paulo: Global, 1994.

GRUPIONI, Luís Donisete Benzi, HARTMANN, Thekla; LINK, Marta. Mapa Etnográfico Ilustrado do Brasil. 2002.

SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luiz Donisete (orgs.). A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1o e 2o graus. 4a ed. São Paulo: Global. Brasília: MEC, MARI, UNESCO, 2004.

SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (orgs.). Antropologia, história e Educação – A questão indígena e a escola. São Paulo: Global, 2001.

SILVA, Aracy Lopes da; MACEDO, Ana Vera Lopes da Silva; NUNES, Angela (orgs.). Crianças Indígenas: Ensaios Antropológicos. São Paulo, Global, 2002.

SILVA, Gilberto Ferreira da; PENNA, Rejane; CARNEIRO, Luiz Carlos da Cunha. RS ÍNDIO: cartografias sobre a produção do conhecimento. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2009.



PRODUÇÕES AUDIOVISUAIS


CD- YVY JU – O Caminho da Terra Sem Males
Grupo de Canto e Dança Nhãmandu Mirim, Musicologia Guarani no Rio Grande do Sul
Disc Press Comércio Fonográfico Ltda.

CD- KANHAGÁG JYKRE- O Pensamento Kaingang
Quarta Via Resgate Sonoro

CD/LIVRO-  Yvy Poty, Yva’á: Mbyá mboraí nhendú – Flores e Frutos da Terra: Cantos e danças tradicionais Mbyá-Guarani
2009 / IPHAN / Grupo de Estudos Musicais / PPGMUS / UFRGS

VÍDEO- Histórias Kaingang- KANHAGÁG AG KÃME
2000 / Terra Indígena Nonoai / Kaingang
Cópias E M Vídeo
Produção Cooperativa de Vídeo

VÍDEO: Mokoi Tekoá Petei Jeguatá – Duas aldeias, uma caminhada
2008 / 63min. / Guarani-mbyá
Equipe VNA - Vídeo nas Aldeias

VÍDEO – Índios no Brasil.
2000
TV Escola


SITES PARA CONSULTA

Instituto Socioambiental: www.socioambiental.org



[1] Material organizado por Juliana Schneider Medeiros e Maria Aparecida Bergamaschi.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Palestra: História indígena: uma abordagem desde as reduções jesuítico-guarani

Palestrante: Prof. Dr. José Otávio Catafesto
Data: 10 de maio
Horário: 18h30 às 21
Número de Participantes 50
Organizado pela disciplina Povos Indígenas, Educação e Escola (com a participação de uma turma de história da educação do prof. Claudio Sá)
Sala: 101 da FACED